ATIVIDADE FÍSICA x DEPRESSÃO



Já reparou como a prática de exercícios físicos quase sempre está ligada à imagem de gente saudável e feliz? E isso não é à toa: fazê-los regularmente traz mesmo diversos benefícios à saúde, promove bem-estar, diminui o estresse, aumenta a autoestima, reduz a ansiedade e ajuda no tratamento da depressão – que, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), afeta aproximadamente 17 milhões de brasileiros. 

“Os exercícios promovem a liberação de substâncias chamadas endorfinas pelo sistema nervoso central, que causam uma sensação de bem-estar que pode permanecer por várias horas depois de encerrado o exercício”, explica Ana Cristina Peterle Fraia, psicóloga  e coordenadora terapêutica  do Hospital Dia Clínica Maia, em São Paulo.

Reconheça a depressão 

A OMS alerta que, até 2020, a depressão passará da 4ª para a 2ª colocada entre as principais causas de incapacidade para o trabalho no mundo. Ana Cristina explica que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, e dependem da intensidade e permanência dos mesmos, por exemplo: tristeza persistente, ansiedade ou sensação de vazio, sentimentos de culpa, inutilidade e desamparo, perda de interesse ou prazer, insônia, despertar matinal precoce, sonolência excessiva, perda ou excesso de apetite e/ou peso, diminuição da energia, fadiga, ideias de morte ou suicídio, inquietação, irritabilidade, dificuldade para se concentrar e tomar decisões, sintomas físicos persistentes sem diagnóstico. Mas é claro que dá para virar esse jogo!

Exercite a felicidade
 
Nem todo sedentário tem depressão, mas, apesar disso não ser o fator principal, pode colaborar para que ela se instale. “Percebe-se que muitas pessoas que não praticam exercícios acabam apresentando esse transtorno, e sabemos que a atividade física atua diretamente sobre o sistema nervoso central promovendo uma sensação de bem-estar”, diz a psicóloga. Portanto, que tal começar a bolar de que forma você vai começar a se exercitar?

A atividade física também é indicada como terapia complementar para todos os pacientes com depressão, potencializando o efeito dos antidepressivos e psicoterapia. “A ingestão de uma pílula é algo muito passivo, pois o sujeito não é motivado a produzir e agir. Já com os exercícios físicos, as pessoas se sentem dominadoras de sua condição, agindo de forma ativa e buscando uma melhora, o que promove um grande senso de realização. Sentem-se mais autoconfiantes e com melhor autoestima por realizarem algo sozinhas”, explica Ana Cristina.

O que fazer

 “Todos os exercícios são indicados para melhorar o quadro de depressão, porém, os aeróbicos, e principalmente a corrida, são mais indicados, pois estimulam mais rapidamente a liberação de endorfinas, responsáveis pela, como já dissemos, sensação de bem-estar”, orienta a especialista. Então, levante do sofá e espante a preguiça! Organize-se e inclua uma atividade física na sua rotina. Pode ser uma caminhada, bicicleta, dança... O que importa é encontrar uma atividade prazerosa, assim fica mais fácil persistir nela.

Seja qual for a atividade escolhida, é importante que seja praticada regularmente. “Se possível, diariamente. Depois de apenas 25 minutos, você já sentirá o humor melhorando, obtendo assim mais energia. Mas, se não for possível, que seja no mínimo três vezes por semana, durante 25 minutos, por tempo indeterminado. Você perceberá a diferença e saberá detectar as próprias necessidades”, completa.

fonte: atmosfera feminina





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