Padilha garante eficácia da vacina contra gripe e diz às pessoas se imunizem
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redução de mortes provocadas pela gripe no ano passado na comparação com 2010 e também a diminuição de casos de pessoas contaminadas pelo vírus Influenza no mesmo período podem ter contribuído para que a campanha de vacinação deste ano não tenha conseguido alcançar a meta estipulada pelo governo de imunizar 80% do público-alvo. A avaliação é do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que esteve nesta quinta-feira (24) na Câmara dos Deputados.
“Tivemos a pandemia em 2009 e 2010, que chamou a atenção, sobretudo no ano de 2009. Naquele momento, tivemos um volume bastante importante de pessoas vacinadas. Conseguimos reduzir muito os óbitos no ano passado por conta das vacinas e porque o ministério tomou a decisão de distribuir os remédios contra gripe, o Tamiflu. Às vezes, isso reduz a sensibilidade da sociedade sobre o risco da gripe”, argumentou Padilha.
“Por isso, estamos querendo reforçar que a vacina é segura e que proporcionou a redução de 66% dos óbitos pela gripe no ano de 2011 comparado a 2010. Ou seja, vacinar protege as pessoas não só da gripe, mas do risco do óbito que pode ocorrer por conta da gripe”, enfatizou o ministro.
Como as gestantes foram as que menos se vacinaram dentre aqueles que compõem o público-alvo, o ministro ressaltou que a vacina deve e pode ser tomada pelas grávidas porque é segura. “Eu mesmo tomei no dia 5 de maio, como todo profissional de saúde. É uma vacina feita da proteína do vírus, não é um vírus inativo. Quem não pode tomar são aqueles que têm alergia à proteína do ovo. As pessoas que estejam tomando algum remédio que possa reduzir a defesa do corpo devem consultar o seu médico”, aconselhou.
Padilha fez um apelo para que os órgãos de saúde municipais e estaduais se mobilizem para ampliar o número de imunizações. Para isso, o ministro sugeriu, inclusive, a vacinação em casa, principalmente dos mais idosos.
Tags: gestantes, idosos, imunização, municípios, profissionais de saúde, público-alvo, vírus
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